A Dalca Brasil já mostrou como a realidade aumentada e a realidade virtual podem impactar nos processos produtivos da indústria com a sua fábrica virtual, apresentada na última Feimec. Os dois conceitos estão intimamente ligados ao metaverso, termo que passou a ganhar maior destaque a partir de 2021 – principalmente quando o Facebook anunciou sua mudança de nome para Meta.
Pois o metaverso, no cenário tecnológico ao qual vivemos, também trará impacto nas indústrias. Primeiro, é preciso se familiarizar com o termo, que pode ser entendido como um mundo virtual onde elementos da vida real também estão presentes. Muitos estudiosos defendem que logo estaremos dentro desse ambiente cibernético como se ele fosse o próprio mundo que o conhecemos. Funciona assim: por meio de um avatar, teremos trabalho, amigos e família e poderemos até adquirir bens.
Mas que impactos isso trará às indústrias? Bem, eles podem ser muitos. Reuniões interativas, novas oportunidades de marketing e treinamentos virtuais são apenas alguns deles. Aliás, a colaboração entre trabalhadores, mesmo em projetos de extrema complexidade, será possível de modo remoto pelo uso, em ambiente virtual, de ferramentas de modelagem 3D, por exemplo.
A associação com outras tecnologias, como o Digital Twin (gêmeo digital), é outra vantagem. Ele é visto como uma evolução no desenvolvimento de atividades de engenharia, simulando no ambiente virtual desde linhas de produção a riscos de acidente. A partir das informações coletadas de máquinas e outros dados da fábrica, há uma integração de ambientes real e virtual, permitindo a exploração total do projeto através da realidade virtual ou realidade aumentada.
Uma das apostas também está na possibilidade de antecipar problemas antes de projetos entrarem, de fato, em operação. Assim, será possível fazer o comissionamento virtual da planta, representando o funcionamento de sistemas e operações e oferecendo maior precisão na confecção de equipamentos.