Solução implantada no parque fabril da Casa do Vidro, de Bento Gonçalves-RS, permite ganhos de produtividade de 20% e redução do retrabalho de até 50%
A automação industrial vem conquistando espaço nos mais diversos segmentos produtivos, muito devido à capacidade de sanar gargalos de forma assertiva e se adaptar a diferentes parques fabris. Para a execução de um projeto de robotização, contudo, empresas têm apostado na expertise – afinal, investir em robótica significa dar um passo importante em direção ao crescimento dentro de um determinado nicho de mercado. É nesse contexto que a Dalca Brasil, referência em células robóticas e indústria 4.0, vem aplicando seu know-how em um número cada vez maior de empresas.
Localizada em Bento Gonçalves-RS, a Dalca entregou uma nova solução ao mercado, dessa vez para a também bento-gonçalvense Casa do Vidro, fabricante de vidros temperados e serigrafados. Fundada em 1979, a empresa buscou um projeto voltado para a alimentação automática de dois centros de lapidação de vidros. A célula robótica de carga e descarga, nomeada de FlexHAND R30, trouxe ganhos importantes em produtividade e qualidade aos processos industriais. “Já alcançamos ganhos de produtividade de 20% e redução do retrabalho em 50%”, conta o diretor industrial da empresa, Marcelo Ferreira.
Ao alimentar os dois centros de lapidação, os robôs descarregam as máquinas para a alimentação do forno de tratamento térmico – tudo automaticamente. A célula foi implementada na lapidação de vidros para a linha branca da empresa, ou seja, onde são produzidos produtos como tampas de fogões, mesas, cooktop’s, visores (internos e externos), tampas de lavadoras e portas de fornos. “Esse investimento nos mostrou novas formas de processar o vidro, além dos processos convencionais”, acrescenta o diretor.
Os ganhos também se deram na segurança interna dos colaboradores e em questões logísticas. “A partir da instalação do projeto, pôde-se reduzir o risco para os operadores, por conta do vidro, diminuir desperdícios, com a possível quebra do produto, e minimizar a movimentação das peças, uma vez que todo o processamento é feito na célula, enquanto antes era necessário transportar os itens entre os processos”, explica o gerente comercial da Dalca, Matheus Ziglioli.
Essa parceria inédita e bem-sucedida entre as duas empresas faz com que a Casa do Vidro prospecte a ampliação do investimento no futuro. “Percebemos na Dalca conhecimento técnico, capacidade de gerenciamento do projeto e atendimento dos prazos de implantação. Por isso, a partir das boas expectativas para 2023 e do sucesso desse primeiro projeto, já monitoramos outros processos que serão automatizados utilizando robôs, viabilizando novos investimentos”, adianta Ferreira.
Crédito das fotos: divulgação Casa do Vidro