Robótica e transformação digital contribuem para o avanço competitivo das empresas
Em 2020, a instalação de robôs nas indústrias ao redor do mundo cresceu 0,5%, mesmo diante dos desafios impostos pela pandemia global. No Brasil, a crise sanitária acabou ocasionando uma retração nesse mercado, mas ainda assim 1.595 unidades foram instaladas no país, presume a Federação Internacional de Robótica (IFR), com sede na Alemanha.
Embora o país esteja longe da média mundial de 113 robôs instalados para cada 10 mil trabalhadores, é um claro indício de como as empresas nacionais estão cada vez mais tecnológicas, buscando na transformação digital as bases para o avanço competitivo.
Isso fica bem evidente quando se analisam os benefícios do uso de robôs no parque fabril. Eles trazem, por exemplo, previsibilidade produtiva e padronização de produtos. Mas as vantagens não param por aí. Os dispositivos podem operar em ambientes insalubres para o homem ou em locais perigosos, afastando possibilidade de acidentes.
Nesse contexto, a utilização de máquinas para atividades que exijam repetição de movimentos ou o emprego de força física ainda evita lesões aos trabalhadores e seu consequente afastamento das funções. Para as indústrias, os robôs também são importantes aliados no complemento da mão de obra humana, permitindo que pessoas sejam deslocadas ou contratadas para setores mais estratégicos dentro das organizações, desenvolvendo, assim, funções ligadas a áreas de coordenação e liderança.
Tudo isso soma para que as empresas consigam estar mais preparadas para a concorrência de
hoje. Mais conectadas, mais digitais e mais tecnológicas, elas conseguem competir com mais propriedades num mercado globalizado em constante mudanças, que exige cada vez mais velocidade de entrega e qualidade final de manufatura.
Os robôs, assim, são peças-chave nesse processo. Programações permitem quem eles executem movimentos precisos, entregas pontuais e esmero produtivo, evitando desperdícios. Eles também são um elo para que as indústrias sigam inovando, pois são uma parte essencial para que novas tecnologias sejam incorporadas, conforme as necessidades dos negócios, como as ligadas à indústria 4.0, entre elas a internet das coisas e a robótica avançada.
Essas tecnologias são capazes de reposicionar as indústrias dentro do mercado, principalmente ao estabelecer uma comunicação direta entre máquina e homem, fazendo com que os processos produtivos caminhem para serem cada vez mais autônomos e customizáveis.